Os dashboard, painéis visuais que resumem os indicadores para a alta liderança, são uma ferramenta essencial para times de Relações Institucionais e Governamentais (RIG e RelGov)
a vida dinâmica dos tempos atuais, a curadoria de informação vale ouro.
E um dashboard seguramente é uma das ferramentas de gestão mais valorizadas pelos executivos de empresas, associações e consultorias que atuam em Relações Institucionais e Governamentais (RIG ou RelGov).
Afinal, um bom dashboard é bastante eficaz e poderoso de transmitir informações cruciais aos tomadores de decisão da maneira mais fácil e interativa.
Basicamente, os dashboards apresentam de forma intuitiva e visualmente agradável uma série de indicadores – até mesmo em tempo real – que ajudam a medir a temperatura de temas relevantes, sinalizando riscos e oportunidades.
É, portanto, um ótimo meio para proporcionar insights.
Aqui na Sigalei, temos evoluído nossas operações para oferecer soluções cada vez mais customizadas, que ajudem os clientes em seus processos de tomada de decisão em RIG.
Nesse artigo, dou algumas dicas de como desenvolver um dashboard.
Leia nossas dicas*:
Antes de sair construindo um dashboard, vale muito investir um tempo com algumas perguntas básicas que podem poupar desperdício de tempo mais adiante.
Nesse aspecto, questione-se o seguinte:
a) Qual o objetivo do time de RIG ao elaborar um dashboard?
b) A que se destina o dashboard? E quais as expectativas desses tomadores de decisão?
c) Quais são os indicadores (KPIs) que serão usados? Eles serão úteis para atender aos objetivos dos tomadores de decisão?
Essas perguntas são essenciais. Afinal, um dashboard tem – ou deveria ter – como meta final facilitar a vida do time de RIG e, claro, dos tomadores de decisão na organização, dos membros de uma associação, dos clientes de uma consultoria.
Antes de tudo, vale listar o grupo de pessoas que usará ativamente o dashboard, bem como suas funções. O ideal é imaginar como é a rotina desses grupos de pessoas. Pergunte-se de que modo elas irão visualizar o dashboard, quantas vezes ao dia, em que horários, e a finalidades. Quais os objetivos eles estão tentando alcançar? Querem saber, por exemplo, quantas vezes a empresa ou uma associação foi mencionada em uma situação crítica? Ou se o Projeto de Lei de interesse teve avanço ou não?
Não siga adiante no processo de criação do dashboard até que você tenha feito todas as perguntas sobre os usuários e, na sequência, tenha estabelecido de uma a três metas realmente relevantes para esses usuários. Uma pesquisa interna ou rápida entrevista com alguns deles pode ajudar bastante a ter foco.
Uma vez definidas as metas, vale pensar quais indicadores, sob uma medição, realmente serão capazes de trazer insights que tenham valor. Também vale entender de que modo esses KPIs são visualizados atualmente na empresa ou associação ou cliente (Excel? CRM?). Há pontos de melhoria a serem propostos no formato de visualização?
Por fim, quais recursos narrativos podem ajudar a dar uma fotografia do que está ocorrendo, numa breve passada de olho?
Todas essas questões são essenciais para que você possa elaborar um dashboard que todos tenham interesse de usar. O dashboard precisa ser ao mesmo tempo fácil de usar e ter foco nas ferramentas já utilizadas. Do contrário, o esforço será em vão.
Uma vez mapeado seu público e os objetivos, vale uma análise dos dados que alimentarão os indicadores gráficos do dashboard.
Credibilidade é a alma de um dashboard. Portanto, os dados devem ser limpos, precisos, consistentes, completos e alinhados com os objetivos estratégicos da sua empresa.
No processo de monitoramento de Relações Institucionais e Governamentais, como já vimos, existe muito ruído – e a importância dessa etapa é filtrar exatamente o que é relevante. Cabe um esforço para que esse processo seja automatizado e tecnologicamente integrado com a fonte de captação de dados. Isso garante mais rapidez no processo – e dashboards de mais qualidade .
A escolha do gráfico correto faz toda a diferença para o sucesso de um dashboard.
Tabelas? Medidores? Gráficos de Barras? Ou de pizza? Ou de Linhas? Etc?
Cada um tem prós e contras. É primordial testar qual deles será mais adequado para resumir, visualmente, o que está acontecendo.
Gráficos de Barras, por exemplo, são ótimos para comparações temporais e para sinalizar tendências – queda ou crescimento. Já os gráficos de pizza são bons apenas para mostrar proporções – por exemplo, de 100 notícias, quantas foram positivas ou negativas. Medidores ajudam a destacar a temperatura de um indicador – e podem ter cores (vermelho, crítico).
Um ponto importante, na seleção dos dados e dos gráficos, é que eles reflitam o cenário correto e preciso. Não faz sentido um dashboard que apenas tragam resultados positivos ou que não deem o contexto – as métricas devem permitir as comparações dos números para uma correta análise do avanço ou recuo de um movimento de um stakeholder, por exemplo.
É importante estar atento ao interesse dos tomadores de decisão. O ideal é que um dashboard de RIG traga dados críticos que proporcionem uma fotografia clara do que, por exemplo, ocorreu no Congresso Nacional recentemente em relação a um projeto de Lei, os dados em tempo real que reflitam o que está acontecendo e até mesmo insights que sinalizem tendências de riscos e de oportunidades que permitam antecipar-se aos movimentos.
Ao ter um panorama completo, os tomadores de decisão terão a chance de avaliar se a estratégia de RIG deve seguir adiante ou se merece uma revisão.
Design é tudo. E os dashboards somente terão valor para seu público com um bom design.
Em essência, os melhores dashboards são os visualmente mais simples, limpos e mínimos. Eles devem contar uma história. E isso começa pelo posicionamento estratégico dos gráficos. É evidente que os resultados e principais indicadores da atuação de RIG devem ser exibidos com destaque na parte superior do dashboard, seguidos pelos dados de suporte.
Também é função do design permitir uma rápida leitura comparativa dos dados apresentados nos gráficos. O design sempre deve levar em consideração como funciona o fluxo lógico de olhar das pessoas – e a forma de escanear os indicadores em um dashboard costuma ser em “Z”, ou seja, da esquerda para a direita, em diagonal, para retomar da esquerda para a direita.
Evite sobrecarregar o dashboard com muitos dados. Tenha em mente que os tomadores de decisão têm pouco tempo. Eles só verão utilidade no dashboard se não for difícil de usar.
Outro ponto de atenção é a escolha das cores. O ideal é selecionar poucas cores – três, digamos – e manter o padrão. Também vale usar cores que não possam ser confundidas. Vermelho, amarelo e azul ou verde costumam funcionar bem.
Por fim, sempre existem modelos predefinidos de dashboards. É um ganho de tempo estudar quais estilos, layouts e gráficos são mais adequados para a sua realidade. Eles podem facilmente serem customizados para a realidade de sua empresa, associação ou cliente.
E a customização dos dashboards, com base nas cores, logotipo e fonte da empresa, associação ou cliente, certamente ajuda a criar um envolvimento com os usuários da ferramenta.
Os dashboards ganham muitos pontos com seu público se você der poder de controle.
Dashboards interativos oferecem várias possibilidades aos tomadores de decisão que permitem selecionar dados e informações, com alguns cliques, e examiná-los com mais profundidade, na medida que avançam na consulta da ferramenta.
Há uma série de funcionalidades que funcionam bem com a interatividade: zooms de gráficos, widgets e possibilidades de selecionar recortes temporais e de tipos de dados e documentos, entre outros recursos .
A interatividade sempre tem que jogar a favor do processo de tomada de decisão de RIG: simplificar os processos analíticos e, tanto quanto possível, dar respostas às perguntas imediatamente.
Nesse processo, existem diversas tecnologias mais avançadas, inclusive com inteligência artificial e análises preditivas, que resgatam histórico de dados para apontar tendências – e sistemas de alertas de dados inteligentes para sinalizar metas alcançadas ou situações de risco em questões regulatórias. Isso já melhora significativamente a experiência dos tomadores de decisão.
Sempre vale ter em conta que o público-alvo dos dashboards é formado por pessoas hiperconectadas, da hora que acordam à hora que dormem. Elas têm acesso à informação 24 horas por dia, 7 dias por semana – em diversas plataformas.
Smartphones e tablets, por exemplo, são equipamentos utilizados a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, pelos tomadores de decisão. Logo, é fundamental projetar o dashboard para dispositivos móveis – tanto do ponto de tecnologia como de design.
Hoje, felizmente, qualquer fornecedor especializado tem essa capacidade de programar para todos os dispositivos. Peça esses recursos para que o dashboard cumpra plenamente com os
Terminada a implementação do projeto de dashboard, pedir feedback é indispensável.
Vale testar com quem vai usá-lo, até para verificar possíveis ajustes ou pontos de melhoria que permitam a evolução do dashboard.
É possível fazer isso de diversas maneiras – desde observar diretamente como os usuários interagem com o dashboard ou pedindo a eles comentários sobre pontos que considerem confusos.
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O dashboard é um bom termômetro do trabalho de Relações Institucionais e Governamentais de uma empresa, associação ou consultoria.
Essas dicas permitem que todos estejam na mesma página – e a atuação do time de RIG pode ser muito mais assertiva com o engajamento dos tomadores de decisão.
Aqui na Sigalei, nosso time de Serviços vem construindo essas soluções com alguns de nossos clientes – e cada um deles tem suas próprias necessidades.
Com essas soluções, conseguimos integrar todas as potencialidades de nossa plataforma de monitoramento e a capacidade analítica de nossos especialistas.
Temos certeza de que podemos, com nosso conhecimento, ajudar sua organização a aprimorar processos e melhorar ainda mais as entregas.
Mande uma mensagem e eu te conto como!
Espero a sua mensagem.
* Frederico Oliveira - Fundador & CEO da Sigalei