Conversamos com vários profissionais do setor. Confira algumas das principais dicas para esse período de novos governos e novas casas legislativas
s eleitos em outubro já estão sendo diplomados. Nessas semanas que antecedem a posse, não há tempo a perder. É um momento de muito trabalho para quem faz a estratégia de Relações Institucionais e Governamentais (RIG). Com essa finalidade, a Sigalei ouviu especialistas de distintas áreas de atuação.
Veja um resumo das principais recomendações:
Dedique um bom tempo para entender a nova conjuntura. A instituição e os profissionais de RIG precisam analisar o viés e os critérios de transição de governos, com base no viés de temas que possam afetar as áreas de interesse da organização. Vale mapear stakeholders, identificar novos players e procurar entender como cada um deles consegue impactar na organização ou como podem interferir na construção e participação das pautas elaboradas.
Não esqueça de fixar objetivos que delimitem claramente as ações que precisam ser seguidas – e estabelecer métricas para mensurar o trabalho de Relações Governamentais (RelGov), considerando os esforços empregados e os resultados obtidos. São definições que ajudam na tomada de decisão.E na prestação de contas.
É importantíssimo armazenar o histórico de relacionamentos com stakeholders. Isso facilita a gestão estratégica dos relacionamentos, não só dos novos (com quem você não tinha contato), mas também a manutenção dos já existentes.
Vale sempre lembrar que contatos pessoais são importantes e abrem portas, mas, no fim do dia, é a organização que precisa ficar em evidência, de modo que o vínculo não seja tão-somente com um membro da equipe ou com algum parlamentar. A organização precisa estabelecer relacionamentos institucionais com secretarias, instituições e máquina pública.
Crie diretrizes padronizadas para fazer o registro das interações com os stakeholders do Legislativo e Executivo. Estas devem incluir o nome das autoridades, dos partidos, mapeamento por estados e conexões de como os partidos se conversam, bem como pauta, data, resultado e cenário, além de classificar o parlamentar como favorável ou desfavorável contra o pleito. Esse histórico é fundamental para o trabalho de gestão de RelGov.