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Dados são petróleo, informação é energia para movimentar sua empresa na direção certa

Os dados são matéria-prima fundamental para a tomada de decisões, desde que sejam refinados e transformados em informação relevante. Saiba mais sobre o assunto neste artigo do cientista político e Diretor de Estratégia da Sigalei, Ivan Ervolino.

Publicado em:
1/10/2020
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ontos chave do artigo:

  • Dados demais podem gerar paralisia decisória
  • Os dados precisam ser refinados em informações
  • Informações bem estruturadas são essenciais para a estratégia


Muito provavelmente você já deve ter lido ou ouvido em português e/ou em inglês a famosa frase do matemático britânico Clive Humby - “Data is the new oil”. Esta frase evidencia que, no mundo atual, a vantagem estratégica está com quem consegue obter os dados. Atualmente, eles ficam mais disponíveis por conta dos avanços da tecnologia que permitem obtê-los de maneira mais fácil, rápida e constante. 

Acontece que o restante do raciocínio de Humby ganha importância conforme extraímos mais e mais dados. Após ele afirmar que “Data is the new oil”, ele prossegue “(...) It’s valuable, but if unrefined it cannot really be used. It has to be changed into gas, plastic, chemicals, etc to create a valuable entity that drives profitable activity; so must data be broken down, analyzed for it to have value.” Ou seja, se estes dados não forem refinados e depurados para se transformarem em informações úteis, fica muito difícil avançar na criação de um plano ou uma estratégia.


Área de RIG

Na área de RIG, o processo de monitorar as informações produzidas pelo governo já pautou muitos debates sobre os motivos de fazê-lo. Há alguns anos, vez ou outra, quando debatíamos sobre a importância de monitorar as ações do governo, ouvíamos alguns questionamentos sobre isso. O principal deles era que não seria necessário monitorar, pois existia uma rede de relacionamento com alguns stakeholders e, por conta disso, ficava-se sabendo dessas ações. 

De cinco  anos para cá, houve um movimento interessante no sentido de compreender a relevância de monitorar. E hoje, ainda se preserva a importância de uma rede de stakeholders, mas acompanhar os dados do governo é um ação indiscutível. O próprio aumento da relevância do monitoramento levou a movimentos do próprio governo com ações voltadas  para a disponibilização dos dados. Concomitantemente, a iniciativa privada respondeu a esse movimento lançando ferramentas para monitoramento automático.

O fato é que o monitoramento começou a gerar uma quantidade considerável de dados governamentais, sendo que a automatização da extração destes dados nos traz o desafio mencionado por Humby; de transformar estes dados coletados em grande quantidade em informações relevantes para o negócio.

A utilização de dados nos dá pistas importantes sobre o cenário, mas, em alguns casos, acaba gerando uma paralisia decisória, pois o volume dificulta entender o que se deve priorizar e quais as opções para a criação de uma estratégia. Em outras palavras, não se retira tudo que é possível daquele dado, gerando estratégias subótimas ou, em casos piores, o não refinamento do dado em informações gera um falso positivo que pautará de maneira equivocada uma estratégia.


A informação

O caminho de transformação dos dados em informações passa por um processo de entendimento sobre o que é aquele dado, para que ele serve/como impacta o negócio e quem são os stakeholders envolvidos (afinal, apesar de olharmos para um instrumento, interagimos com os stakeholders envolvidos). Decifrar esses tópicos faz parte do refinamento do dado em informação para que, assim, seja possível tomar decisões mais acertadas.

Fizemos um levantamento em nível federal, entre março e maio de 2020, para o setor industrial sobre o tema “covid”. Foram capturados 4.585 itens (tais como, projetos de lei, emendas à Constituição e medidas provisórias), mas após feita a análise destes dados observou-se que 230 itens eram relevantes para o setor. Ou seja, 5% dos dados extraídos se transformaram em informações que, de fato, podem causar impacto ou representam uma oportunidade. Essa avaliação permitiu um foco muito mais preciso e organizado sobre onde e como atuar.

O fato é que esses 5 anos de experiência junto à Sigalei nos mostra que os dados são sim o petróleo, mas, se ele for refinado, pode nos fornecer informações mais relevantes e decisivas para o sucesso de sua estratégia. Encontre dados para sua organização, mas não seja afogado por eles. Conte com as soluções da Sigalei para transformá-los em informações relevantes. Para saber mais, clique aqui. Até a próxima! 


Tags
RIG
Inteligência Política
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