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RelGov: O que é essencial para tornar sua estratégia de RIG mais proativa?

Veja cinco dicas de análise para não descuidar das ações reativas e ganhar tempo para uma estratégia mais proativa em seu processo de Relações Institucionais e Governamentais (RIG ou RelGov)

Publicado em:
14/10/2022
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quilibrar os pratinhos faz parte da rotina dos estrategistas de Relações Institucionais e Governamentais (RIG ou RelGov). 

Não é exagero chamar de "insano" o ritmo de trabalho.

Principalmente em organizações que lidam com muitas frentes regulatórias – basicamente a maioria das grandes empresas e das instituições que as representam (associações/federações etc.).

E a realidade é que, em cada movimento dos governos, das agências reguladoras, das casas legislativas e do Poder Judiciário, sempre há riscos embutidos – e por vezes oportunidades.

Como já vimos em artigos anteriores, as pautas reativas se impõem na maior parte do tempo – e é importantíssimo ser veloz para monitorar informações, identificar riscos e definir uma estratégia de atuação. 

Agora, na real: ninguém quer trabalhar só com pautas reativas. 

O sonho de todo time de RIG é ser proativo. Todo estrategista quer ser o primeiro a sinalizar janelas de oportunidade. A gente sabe que o que faz brilhar os olhos da instituição, muitas das vezes, é construir a própria agenda. 

Mas como não ficar somente “apagando incêndio”?

Nesse artigo, mostramos cinco caminhos que utilizamos para ajudar nossos clientes a ter foco no que é mais relevante. 

É assim que eles ganham tempo e abrem espaço para uma estratégia de RIG mais proativa.


1- Tenha clareza das questões prioritárias 

No trabalho diário do Analista de Inteligência, é absolutamente fundamental ter muita clareza das questões prioritárias para a organização. 

É a velha história: quando tudo é prioritário, nada é priorizado.

Então, é mandatório não gastar muita energia com o que não traga ‘upside’ para a estratégia traçada. 

Sem essa clareza, fica muito difícil dimensionar o espaço para ser proativo.  A tendência é ficar eternamente preso no looping de tentar mover montanhas.


2 - Analise o impacto das informações para sua organização 

No processo de análise de inteligência das informações coletadas no monitoramento é essencial interpretar o impacto daquela informação/inflexão para o negócio da organização. 

Esse é um grande passo para sinalizar pontos de atenção que, mais adiante, poderão, inclusive, ensejar estudos aprofundados de impactos regulatórios ou de mercado.

A chave é priorizar questões, dimensionando o impacto de cada informação coletada.


3. Identifique riscos e oportunidades

A clareza das questões prioritárias permite muito mais velocidade para indexar a imensa quantidade de informações monitoradas. Essa análise qualitativa abre espaço para apontar os riscos e as oportunidades para a organização, levando em conta, inclusive, o nível de urgência das questões para a atuação. 

No Legislativo, por exemplo, é indispensável colocar no topo de prioridade um projeto de lei importante em que uma determinada comissão acabe de abrir prazo para emendas. Ou identificar a receptividade de um stakeholder a um projeto de lei e verificar quais as chances de influenciá-lo.

Esse trabalho de identificar riscos e oportunidades permite não só mitigar riscos, mas é útil para ganhar tempo de trabalho, o que diminui erros e abre espaço para um plano estratégico mais estruturado – o que, em resumo, é a base para a proatividade.


4. Perceba possíveis pontos de inflexão 

No debate das políticas públicas, sempre vão existir momentos mais relevantes que outros. 

Muitas vezes, um projeto de lei leva muito tempo para a tramitação. O segredo para uma atuação mais proativa, portanto, é saber identificar inflexões. Isso permite analisar corretamente o cenário e puxar o fio de novelo para apontar quando as discussões desse projeto de lei terão chances reais de produzir desdobramentos que exigem total atenção da organização. Ou quando um pleito setorial, por exemplo, poderá ter avanço mais rápido via medida infralegal. 

E é essa visão 360º do todo – do contexto e do próprio histórico do projeto – que permite perceber quais pontos de inflexão são muito fortes e quais são mais fracos.

Às vezes, um simples tweet de um deputado – ou um trecho de uma entrevista de um diretor de agência reguladora – pode sinalizar um ponto de inflexão. É preciso estar atento.


5. Veja tendências e aproveite as chances de ‘surfar ondas’

Uma vez analisado o impacto das informações, vale entender como se inserir no debate para aproveitar movimentos que representam aberturas de janelas de atuação. No momento em que você identifica essas janelas, é maior a chance de surfar as ondas e planejar táticas de atuação junto a stakeholders que tenham mais chances de sucesso. 


***

Esse método, adotado aqui na Sigalei, tem sido fundamental para ajudar nossos clientes a economizar tempo precioso nas suas ações reativas. 

No fim do dia, isso permite obter melhores resultados com menor esforço. E com menos esforço, sobra muito mais tempo para ser proativo. 

Nosso time de Serviço conta com especialistas em monitoramento e análises. 

Estamos preparados para te ajudar a melhorar seu processo, ganhando agilidade para identificar riscos e oportunidades.

Envie uma mensagem para nós – será sensacional ter a chance de apresentar todas as nossas soluções em Relações Institucionais e Governamentais.

Aguardo sua mensagem!

Ivan Ervolino é cofundador da Sigalei e Diretor de Serviços


ivan@sigalei.com.br  

Tags
RelGov
Relações Institucionais e Governamentais
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