No último artigo da série Issues Management, Andréa Gozetto apresenta 4 tipos de sistemas de issues management diferentes para você implementar hoje em sua organização.
Este é o quinto e último artigo da série sobre Issues Management e a Andréa Gozetto* te mostra os 4 diferentes tipos de sistema que podem ser implementados por áreas de RIG para uma atuação colaborativa que identifica riscos e oportunidades rapidamente e foca nos principais stakeholders da organização. Confira as dicas para colocar em prática hoje:
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No último artigo da série Issues Management vou apresentar quatro modelos já desenvolvidos pela literatura e sugerir como colocar o seu sistema de issues management (IM) em funcionamento hoje mesmo.
Como já afirmei nos artigos anteriores, o issues management é um processo de gerenciamento voltado a instrumentalizar o relacionamento estratégico da organização com seus stakeholders prioritários. Fortemente baseado em um monitoramento rigoroso, o seu objetivo principal é garantir que um tema/problema com impacto negativo para a organização não chegue a se tornar público. Essa vantagem competitiva se fortalece quando o IM está bem estruturado e garante à organização enxergar oportunidades que seus concorrentes ainda não enxergaram. Afinal, a antecipação é o produto gerado pelo IM.
Contudo, o grande desafio para a implantação do sistema de IM é envolver as mentes mais brilhantes da organização e mantê-las continuamente engajadas. As pessoas que o compõem são a grande riqueza do sistema, pois são elas que garantem que os valores do Issues Management se estabeleçam. Me refiro a 3 valores:
Você que acompanhou essa série de artigos até aqui pode estar se perguntando: esse sistema não seria muito avançado para minha organização? Como encontrar tempo para implementar um sistema como esse? Essas perguntas são super relevantes e a melhor forma de respondê-las é apresentando os 4 possíveis modelos de IM. Estou querendo dizer que, como toda mudança – e a implementação de um sistema de IM exige uma mudança de mentalidade –, essa também deve acontecer aos poucos.
Sugiro que o sistema comece devagar e depois vá avançando, de acordo com os 4 modelos que trago agora. Importante ressaltar que independentemente do modelo, o enfoque está, sempre, no público alvo.
Vou iniciar pelo modelo mais simples, que a literatura especializada denomina de observacional chegando ao integrado, que é o modelo mais complexo.
Independentemente do modelo em que está sua organização, você pode começar hoje a implementar um sistema de issues management. Inicie sua ação adaptando algum processo de troca de informações que você já possui com demais áreas da sua organização e, aos poucos, vá estruturando esse processo, tornando-o mais sistemático, envolvendo mais pessoas, coletando e analisando mais informações, gerando melhores relatórios.
Em pouco tempo, o valor gerado por esse processo será reconhecido e você poderá ir avançando em sua complexidade.
Fica aqui a última dica prática dessa série: Comece devagar, mas comece hoje!
Com essa série de artigos, espero ter contribuído para trazer mais conhecimento teórico e prático sobre Issues Management, a ponto de incentivar os profissionais de RIG a implementá-lo em algum grau.
Estamos aceitando sugestões de temas para a próxima série! Mande sua sugestão no e-mail: andrea@gozettoeassociados.com.br
Será um prazer interagir com vocês!!!
Até a próxima série!
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*Andréa Gozetto é Diretora Executiva da Gozetto & Associados. Desde 2015 dedica-se a apoiar as áreas de RIG a aprimorar a sua gestão estratégica e a basear suas ações de incidência política em evidências científicas. É idealizadora do MBA em “Economia e Gestão– Relações Governamentais” e da Formação Executiva “Advocacy e Políticas Públicas” da FGV/IDE. Possui Pós-doutorado em Administração Pública e Governo (FGV/EAESP), Doutorado em Ciências Sociais (UNICAMP), Mestrado em Sociologia Política (Unesp-Araraquara) e Bacharelado em Ciências Sociais (UFSCar). Atua como mentora de carreira em RIG, orientando e aconselhando profissionais a potencializarem seus resultados.
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Relembre os demais artigos da série clicando abaixo: 1. Issues Management como ferramenta de gestão estratégica de RIG 2.A essência do Issues Management em Relações Governamentais 3. Issues Management, uma filosofia organizacional 4. Como construir um Issues Management System
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